Raul Dória

Raul Dória participa em projeto europeu promovido pela FPCEUP

A Escola Profissional Raul Dória participou num momento de discussão do projeto LIDA – Learning Inclusion in a Digital Age, um projeto europeu implementado por uma equipa da FPCEUP – Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, em cooperação com parceiros da Noruega, Itália e Reino Unido, que visa produzir conhecimento sobre políticas e práticas que se desenvolvem em diversos contextos de intervenção nacionais e que procuram promover a inclusão social de pessoas adultas em situações de vulnerabilidade.

 

No âmbito deste projeto, tem-se como importante escutar e dialogar com diversos atores que possam contribuir para a construção de um conhecimento aprofundado e informado sobre as dificuldades e os desafios no que respeita à promoção de processos de inclusão social, com especial enfoque nos que envolvem uma componente socioeducativa.

 

É criada uma série de culturas inovadoras de inclusão na aprendizagem, utilizando recursos distantes, em linha e combinados para o número crescente de minorias adultas em situações de vulnerabilidade na Europa, particularmente migrantes e refugiados e outras pessoas em risco de pobreza e exclusão social.

 

Este grupo enfrenta desafios em matéria de saúde, emprego, género, cultura e educação à chegada e mesmo à medida que a segunda ou terceira geração cresce na Europa. Isto é agravado pela falta de acesso às aptidões e competências necessárias para se tornar socialmente incluído.

 

Todas as sociedades europeias enfrentam o risco de que as minorias adultas em situações de vulnerabilidade permaneçam espectadores na sociedade sem a capacidade vitalícia de serem cidadãos ativos capazes de expressar claramente as suas necessidades, identidades e sentido de pertença.

 

No LIDA, as minorias adultas em situações de vulnerabilidade, entendidas como refugiados e migrantes e outras pessoas em risco de pobreza e de exclusão social, e os seus professores e profissionais associados, comprometem-se com estas questões e aprendem a criar culturas de inclusão e um tipo particular de voz expressando pertença e cidadania ativa apoiada por recursos de aprendizagem digital, tais como narrativas digitais.